O projeto consiste em permitir o cultivo do Cacau Cabruca na Área de
Proteção Ambiental sem agredi-la, ou seja, não será feito o desmatamento,
apenas a retirada de algumas árvores que impedem luminosidade necessária para o
desenvolvimento do cacau, mesmo porque a cacauicultura depende da preservação
da mata nativa para o seu sombreamento que também é vital no plantio.
Um projeto piloto aplicado na zona rural de Barro Preto, no sul da Bahia, desenvolvido pela CEPLAC – PREFEITURA DE BARRO PRETO-BA e CENTRO MARS DE CIÊNCIA DO CACAU. Tem apresentado uma nova forma de produzir cacau através das variáveis econômica, social e ambiental e será apresentado, como modelo, na Conferência Mundial das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável (Rio+20), no próximo dia 19.
Um projeto piloto aplicado na zona rural de Barro Preto, no sul da Bahia, desenvolvido pela CEPLAC – PREFEITURA DE BARRO PRETO-BA e CENTRO MARS DE CIÊNCIA DO CACAU. Tem apresentado uma nova forma de produzir cacau através das variáveis econômica, social e ambiental e será apresentado, como modelo, na Conferência Mundial das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável (Rio+20), no próximo dia 19.
O projeto nada mais é que: o resultado da atividade técnica de conservação
dos remanescentes florestais, conforme legislação ambiental, propondo ao mesmo
tempo a inclusão social e a sensibilização dos produtores rurais e foi
apresentado, em um dia de campo, no último dia 11, para a imprensa
regional.
Para o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, esse é um
momento importante para a região. “Isso abre caminho para que num futuro
próximo, sejam adotadas políticas públicas de estado para o cultivo, com
crédito e incentivos” diz.
Inicialmente o modelo foi aplicado em 12 propriedades, onde foram separados
entre dois e cinco hectares para o experimento, no intuito de promover a
revitalização do cultivo do cacaueiro através do sistema ecológico
agroflorestal Cabruca, que consiste no cultivo do cacau sob a sombra da
vegetação, remanescente da Mata Atlântica.
A conservação produtiva visa também orienta e educar produtores rurais a
cultivarem por meio do uso racional da terra, promovendo fortalecimento do solo
e preservação da biodiversidade. E conta com o apoio do Centro Mars de Ciência
do Cacau, Prefeitura Municipal de Barro Preto e Sindicato dos Produtores Rurais
da cidade.
O projeto faz uso de tecnologias sustentáveis, possibilitando a utilização
do sistema de rastreamento global (GPS) das árvores, método conhecido como
georreferenciamento. Tendo como uma de suas ações: a identificação, o resgate,
proteção e plantio de espécies arbóreas que servem de sombreamento para o
cacau.
“Pretende-se, com isso, incentivar o plantio de espécies ameaçadas de
extinção, como o Pau Brasil e o Jequitibá. Com o auxilio do equipamento
catalogamos as espécies, altura, diâmetro e a localização de cada árvore dentro
do terreno”, explicou o Chefe de Núcleo de Extensão da Ceplac, Ednaldo Ribeiro
Bispo.
Os resultados alcançados nas áreas testadas mostram que a produtividade
saltou de oito arrobas por hectare, para 30 arrobas já no primeiro ano. Desta
forma, além de preservação ambiental, houve um aumento na rentabilidade dos
produtores e a melhoria na qualidade de vida.
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