Prefeita Jaqueline com o Ministro da saúde Alexandre Padilha |
A Prefeita
de Barro Preto Jaqueline Motta( PT), a secretaria de saúde Maria Luiza,
juntamente com outros Prefeitos, Prefeitas e secretários municipais de
saúde conheceram na manhã dessa sexta-feira
(19/7), as regras do Programa Federal Mais Médicos, em encontro
realizado na União dos Municípios da Bahia (UPB), com o ministro da Saúde
Alexandre Padilha. Ao lado do governador Jaques Wagner e do secretário de saúde
do estado, Jorge Solla, Padilha defendeu a instalação do programa nos
municípios.
Jaqueline
disse que Barro Preto tem avançado muito na saúde mais tem que melhora ainda
mais, “Nosso povo tem carência de médicos especialmente na zona rural, e eu já
aderi ao programa para aumenta a oferta desses profissionais relatou a Prefeita”.
Deputados, Prefeitos, Prefeitas e Secretários |
Segundo dados
apresentados pelo ministro da Saúde, o Brasil possui cerca de 1,83 médico para
cada mil habitantes, realidade muito aquém de outros países da América do sul,
como Uruguai e Argentina. “Nós não podemos deixar o povo refém da
desinformação”, rebateu o governador, em resposta às críticas ao programa
federal. Segundo ele, o programa vai corrigir a defasagem na demanda de médicos
que acontece em todo o Brasil. Wagner também lembrou que o acionamento de profissionais
estrangeiros só se dará se as vagas oferecidas pelo Mais Médicos não forem
preenchidas por profissionais brasileiros.
Ministro da saúde Alexandre Padilha |
Padilha também
apresentou números de investimento na infraestrutura da saúde no país, outro
ponto criticado por quem não concorda
com a proposta do programa. “Nos últimos cinco anos tivemos o aumento de
72% no número de unidades de saúde do país e 44% nas unidades de saúde
básica, números muito acima do crescimento do quadro de médicos no Brasil que
foi só de 13%”, afirmou. Para resolver este problema, o ministro garantiu a
abertura de mais de 11 mil vagas para medicina em todo o país.
Secretário de saúde Jorge Solla |
Governo
investe para atrair profissionais
Os
municípios do interior baiano interessados em participar do programa têm até o dia 25 para
cadastrar as unidades de saúde que estão necessitando de médicos. Os
profissionais serão encaminhados e custeados pelo Ministério da Saúde, com o
pagamento de salários no valor de R$ 10 mil, sem descontos.
Também
será disponibilizada uma ajuda de custo de deslocamento, para profissionais que
precisarem mudar de cidade, nos
valores que variam de R$ 20 mil a R$ 40 mil. As prefeituras
cadastradas também vão receber a ajuda de custo de R$ 4 mil por médico
contratado, para suprir outras necessidades como a contratação de outros
profissionais da equipe médica, medicamentos ou aquisição de
equipamentos.
A falta de
médicos no interior baiano foi um dos assuntos mais debatidos no encontro na
UPB. A presidente da casa, prefeita do município de Cardeal da Silva, Maria
Quitéria, falou sobre a fragilidade financeira das cidades do interior, que
unida a escassez de médicos, ajuda a deixar o quadro da saúde ainda mais
crítico em todo o estado.
Reiterando as
palavras da presidente da UPB, Solla destacou a importância do chamado médico
realizado pelo programa. “Existem em alguns municípios unidades médicas prontas
só à espera de profissionais”, explicou.
Ainda de acordo
com Alexandre Padilha, R$ 500 milhões serão investidos em reforma, ampliação e
garantia de equipamentos em unidades de saúde do interior baiano. A ajuda do
governo federal aos municípios animou os gestores que compareceram à reunião da
UPB. Os prefeitos reclamaram dos altos salários cobrados pelos médicos no
interior, quando há disponibilidade destes profissionais. A participação dos
municípios no programa não vai alterar o envio de outras verbas para a saúde.
O Ex-ministro da Saúde, o Tucano JOSÉ SERRA (PSDB), candidato ao Palácio do Planalto vencido no último pleito pela atual presidente DILMA (PT), teceu criticas a esta proposta do governo, alegando que o problema da Saúde não é falta de médicos. Serra, portanto, e contrário ao Programa Mais Médicos, no que diz respeito ao propósito de melhorar a oferta de médicos para atender o interior do País.Como SERRA reside na maior metrópole do País, com acesso aos melhores centros de saúde, pode se posicionar desta forma, mas, para quem reside no interior do pais, sabe que a escassez de profissionais é real, é fato. BARRO PRETO, como muitos outros recantos do pais, convive com esta realidade. Os recursos do orçamento municipal destinado à saúde são insuficientes para atender todas as demandas, principalmente, com relação ao pagamento dos profissionais de saúde. Desta forma, a população nem sempre tem acesso ao atendimento médico como deveria. Por isso, este programa do Governo Federal tem sido visto como uma alternativa viável pelos que precisam de atendimento médico. Vamos esperar, portanto, pela aprovação da Medida Provisória e operacionalização do programa. Como sempre, a oposição sempre irá se posicionar contrária a qualquer iniciativa do Governo, mesmo que os resultados sejam favoráveis a quem necessita. AFINAL, quem reside no interior não são os financiadores de campanha!
ResponderExcluirParabens pelo comentario de muita importancia!
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